"Esforçe-se por criar um ambiente criativo, em que possa pensar, trabalhar e relaxar para dar o melhor de si" (Desconhecido)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Rumo a uma empresa criativa

Por: Amazildo de Medeiros
Embora algumas pessoas contem com uma aptidão natural para o pensamento criativo, essa habilidade também pode ser desenvolvida por meio de estruturas, ambientes e processos e, acima de tudo, contando com uma gestão eficiente. Esse é o segredo do sucesso de empresas, nas quais os gestores contam com a liberdade e os instrumentos necessários para o pensamento criativo.

A formação organizacional correta é capaz de estimular a expressão criativa dos integrantes mais tímidos e permitir a manifestação dos melhores talentos e do pensamento criativo dos colaboradores. É preciso ter cuidado para que as organizações não reprimam a criatividade ao conter idéias dentro de padrões rígidos, implementando uma cultura capaz de represar a inovação. Um gestor criativo pode ajudar as pessoas a seguir em frente, diz Jim Wilson, pesquisador de genética da University da Pennsylvania.

Para estimular a criatividade, os executivos precisam compreender os movimentos, a massa crítica e os pontos de desequilíbrio do processo de desenvolvimento de soluções criativas. Ao reconhecer essas fazes, conseguem proporcionar os estímulos corretos no momento adequado. A orientação “fazer o melhor possível” também ajuda a liberar as pessoas do medo das críticas, situação que engessa a criatividade, revela Denize Scott Brown da Rice University.

Algumas vezes, as rotinas podem ser importantes para a criatividade. Apesar do mito de que pessoas criativas têm idéias apenas quando a inspiração se manifesta; muitos criadores adotam uma programação rígida para seu trabalho – alguns desligam os telefones e se encerram em um ambiente durante determinado período do dia, estando ou não dispostos a criar. A medida não significa que um expediente fixo seja uma solução mágica. Na verdade, é preciso criar o equilíbrio correto entre estrutura e liberdade. É preciso que as pessoas ousem, sem agir de modo irresponsável.

As empresas enfrentam diversos obstáculos, como os processos referente a orçamento e planejamento, capazes de afetar a criatividade. Como algumas forças presentes nas organizações podem se comportar como “glóbulos brancos” (que se mobilizam para combater “novidades” no organismo), às vezes é preciso proteger os colaboradores mais criativos e suas idéias novas das “defesas corporativas”, que podem inibir a inovação antes que as possibilidades tenham chance de se consolidar. O conhecimento é criado por indivíduos criativos e com apoio da organização.

As inovações corporativas nem sempre partem de recém-chegados ou de profissionais limitados pelo conhecimento convencional do setor em que atuam. São muito importantes os pontos de vistas de outras áreas, pois a criação é um processo coletivo. Os executivos devem ter em mente habilidades mais amplas em vez de valorizar especializações técnicas limitadas. Entre os colaboradores, a capacidade de “pensar grande” muitas vezes vale mais do que uma base ampla em uma disciplina específica.

Liderar profissionais criativos consiste basicamente em dar-lhes inspiração. Se eles não tiverem envolvimento com a tarefa que estão desenvolvendo, farão um trabalho profissional, mas sem destaque. Com freqüência, isso significa que os executivos devem contratar profissionais mais “ligados ou antenados” do que eles próprios. Quem lidera uma equipe multidisciplinar funciona como um homem de sete instrumentos que não é mestre em nenhum, diz Raph Koster, responsável pela criação da Sony Online Entertainment.

Fonte: MeuArtigo Brasil Escola

Momento de humor

Fonte: Dalla Blog

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Use sua criatividade

Esse vídeo não é tanto voltado a aréa organizacional quanto o anterior, porém mostra como a criatividade é capaz de nos motivar e trazer leveza para o dia-a-dia.

Aproveitem.

Entrevista com Mario Persona

Mario Persona fala sobre criatividade e carreira e da' dicas de como desenvolver a criatividade para ganhar vantagem competitiva no mercado de trabalho.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Como a sua empresa estimula o ambiente criativo?

O valor corporativo da Criatividade


A sua empresa tem um ambiente criativo? Atualmente, não basta você ser um cara criativo e talentoso se o seu local de trabalho não permite que as ideias aconteçam. Com o mercado cada vez mais exigente e competitivo, saber usar o melhor de cada funcionário é uma premissa fundamental. O líder precisa promover um ambiente que incentive o processo criativo diariamente e não apenas quando aparece um desafio ou um problema.
Fonte: Google
Um dos estudos mais conhecidos sobre ambientes organizacionais criativos é o de Goran Ekvall, professor da Universidade de Lund, na Suécia. Segundo o autor, podemos indentificar três áreas que reúnem as dimensões organizacionais influenciadoras da criatividade: recursos, motivação e exploração. Responda as questões abaixo e veja em qual parâmetro a sua empresa merece destaque (positivo ou negativo) no que diz respeito a ambiente criativo.

Recursos

  • Tempo para pensar: os funcionários têm tempo para pensar antes de agir?
  • Apoio a ideias: há recursos suficientes para que as ideias novas saiam do papel?
  • Desafio: em que medida os funcionários setem-se desafiados, emocionalmente envonvidos e comprometidos com o trabalho?

 Motivação

  • Confiança e abertura: as pessoas se sentem seguras para dizer o que pensam e expressar pontos de vista diferentes?
  • Descontração e bom humor: em que medida o local de trabalho é descontraído? Quantas risadas são dadas por dia na sua área?
  • Conflitos: em que medida as pessoas gastam o seu tempo em conflitos interpessoais?

 Exploração

  • Debates: em que medida ocorrrem debates entusiasmados sobre problemas? É permitido discordar? Elas brigam por ideias ou “picuinhas”?
  • Disposição para assumir riscos: o que acontece com as pessoas que erram?
  • Liberdade: qual o grau de liberdade dos funcionários para decidirem como fazer seu trabalho?

A Dicaduka é que a construção de um ambiente criativo é um processo contínuo, e o comportamento do líder é fundamental para que essa cultura de valorização da criatividade floresça. Lembre-se: é o que o líder faz, e não apenas o que ele diz, que esse ambiente é cultivado.

Fonte: Revista Você S/A 
Paulo Campos / 2011.09.27

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO CRIATIVO EM AMBIENTES EDUCACIONAIS E ORGANIZACIONAIS

A criatividade é uma das formas de realização do ser humano, e pode ser bloqueada por diversos fatores tanto sociais quanto culturais. Nas organizações, funde-se com o processo de decisão e pode ser limitada pelas relações de poder ou mesmos procedimentos que inibem o potencial criativo. Por uma questão de sobrevivência do homem e das organizações, este é obrigado a enfrentar e reagir ou até mesmo lutar com o mundo, alterando este e sendo alterado por ele.
Observa-se, que nos últimos séculos, muitos países passaram por uma tríplice transformação. Uma primeira fase caracterizada por uma sociedade rural na qual o poder estava centrado nas mãos dos proprietários da terra. Uma segunda fase em que o poder se transferiu para os donos das fábricas. E uma terceira fase, a sociedade pós-industrial, em que as idéias contam mais do que qualquer outra coisa para as riquezas das nações. (MASI, 1998).
O interesse por questões que dizem respeito à criatividade tem despertado a atenção das organizações. Isto pode estar relacionado às características do momento da história, em que esta passa a ser um recurso importante na busca de soluções criativas para problemas marcados por rápidas mudanças e por uma competição empresarial nunca antes vivenciada.
Este tema tem sido objeto de muitas discussões e está relacionado a fatores que inibem a criatividade no contexto organizacional e também a importância, de despertar a criatividade dos indivíduos. Para Amábile (1999), em seus estudos, sufocar a criatividade é mais fácil do que estimulá-la em nível empresarial.
Estudos recentes têm demonstrado a importância da criatividade nas grandes empresas mundiais, segundo o sociólogo Masi (1998), a inflexibilidade da burocracia e a interminável jornada de trabalho são prejudiciais à criatividade; para o Autor, a escola e a família preparam apenas para o trabalho, para desenvolvimento do potencial criativo é necessário que os empregados tenham mais tempo livre para esta atividade.
Na relação de empresas e negócios, Amábile (1999, p. 114), considera que as práticas gerenciais que estimulam a criatividade dividem-se em seis categorias gerais, que são: desafio, liberdade, recursos, características dos grupos de trabalho, encorajamento da supervisão e apoio organizacional. Para a Autora, as práticas gerenciais que comumente podem matar a criatividade são: “não dar aos funcionários trabalhos adequados, os resultados acabam sendo insatisfatórios para todos; a mudança ou falta de definição clara de objetivos, prazos falsos ou impossíveis de cumprir; falta de elogios a esforços criativos dos subordinados”. Estes fatores acima elencados como prejudiciais, são consenso para os estudiosos Amábile (1999) e Masi (1998).
Desta maneira, para se construir uma organização criativa, são necessárias práticas gerenciais que estimulem a criatividade, que haja incentivo na família e que a escola possibilite o desenvolvimento deste potencial. Com base nas idéias de Maslow, Predebon (1998, p. 34) menciona que a criatividade é característica da espécie humana, destacando que “o homem criativo não é o homem comum ao qual se acrescentou algo; o homem criativo é o homem comum do qual nada se tirou”.
Portanto, sempre será necessário constituir um ambiente no qual a criatividade não seja coibida, mas sim estimulada, difundida e ampliada. as bases estão em constituir ambientes tanto familiares, educacionais, profissionais, culturais para que se possa aflorar o indivíduo em sua essência – um ser humano.

Trecho retirado de um artigo da revista ACB, Vol. 7, No 1 (2002).

Criatividade e inovação - O verdadeiro diferencial das empresas


 O ambiente competitivo atual tem sido regido pela transformação tecnológica, globalização, competição acirrada e extrema ênfase na relação custo-benefício, qualidade e satisfação do cliente, exigindo um foco muito maior na criatividade e na inovação como competência estratégica das organizações. Competência estratégica essa que se não for rapidamente priorizada e incrementada, a organização tenderá a ficar obsoleta tal é a rapidez das mudanças e da implementação de novos serviços e produtos.

No passado, o que imperava era o valor da padronização dos processos de trabalho, mas agora o cerne são as pessoas, como assimiladoras e criadoras do conhecimento que as organizações precisam para serem competitivas. Estamos no terceiro milênio! Os concorrentes estão em qualquer lugar não mais reduzidos a aspectos geográficos, não há fronteiras e, dessa forma inicia-se um processo de revitalização dos seres humanos e de sua capacidade criativa, conhecedora e de aprendizagem constante diferenciando-o através dos seus talentos.

As pessoas, hoje, têm acesso a muita informação, seja por meio da televisão, dos jornais, de revistas, da Internet, dos telefones ou da mídia. Porém, a forma de se utilizar e combinar tudo o que se tem disponível diferentemente do concorrente é que pode significar lucros para a empresa.

Mas como incentivar e expandir essa competência pelo maior número possível de pessoas na empresa? A primeira etapa é concernente ao formato de gestão da própria organização. Se ela não permitir o afloramento destas características nos seus colaboradores, a criatividade ficará latente ou apenas restrita aos projetos pessoais de cada um, mas não terá lugar na sua vida profissional.

Criatividade e inovação são importantes? Qualquer organização dirá que sim! Afinal num mundo mutante, a estagnação é a entropia! Mas há coerência entre o discurso e a ação? Aí é uma outra conversa... E esta incoerência pode manifestar-se de várias formas: o líder que não ouve aquela idéia do seu colaborador, porque sempre no momento está muito ocupado, ou até permite que o colaborador exponha, mas continua seus afazeres olhando os seus e-mails ou fazendo outras atividades no computador, sem dar a menor atenção ao que o outro fala. O paradoxo pode se manifestar, também, através daquela reunião (que na verdade é uma exposição unilateral da liderança) e que não se dá lugar a questionamentos, perguntas ou abertura a sugestões dos colaboradores, ou seja, são aspectos não ditos, mas captáveis de que não se valoriza a participação, a liberdade de expressão e a contribuição das idéias das pessoas na empresa.

Outros aspectos que inibem o desenvolvimento da criatividade são, por exemplo, a falta de reconhecimento ao colaborador ou à equipe que fez um excelente trabalho, um clima de muita pressão e estresse para a obtenção de resultados a curto prazo, a falta de flexibilidade das lideranças, o conflito entre equipes de trabalho, a falta de estímulo a trabalhos de equipes inter-funcionais, poucos treinamentos ou estes são deficientes, a ausência de aprovação de recursos para a implantação de novas idéias. Ou seja, uma empresa que sabe da importância de se oferecer produtos e serviços inovadores, porém que não propicia um clima organizacional que facilite a criatividade e a inovação.

E, por outro lado, como expandir a capacidade criativa nas pessoas?
Algumas pessoas fazem as mesmas coisas e de forma repetida todos os dias e isso significa que o mesmo dia vai se repetindo indefinidamente por todos os dias da vida com diferenças mínimas. A mesma rotina, os mesmos lugares, as mesmas pessoas, os mesmos hábitos, o mesmo conhecimento, o mesmo trabalho, o mesmo caminho, os mesmos programas e, assim por diante. Dessa forma, é difícil inspiração para que a criatividade deixe de ficar submersa!

Se a pessoa quer ser criativa, deve fazer coisas diferentes todos os dias! Mudar o seu ambiente de trabalho, mudar alguma coisa no seu lar, ver novos filmes, ir a novos lugares, falar com novas pessoas, ler livros variados. Na medida em que a mente fica exposta a novidades, há estímulo, a observação fica mais aguçada e é mais fácil fazer novas conexões entre as idéias.

Por outro lado, quando a pessoa tem paixão pelo trabalho que realiza, a criatividade manifesta-se mais espontaneamente, já que a tarefa é sentida prioritariamente como prazerosa, acima do dever, da obrigação.

O autodesenvolvimento com conhecimento não apenas na área de atuação, mas em outros temas, amplia os horizontes e ajuda, também, nas conexões de idéias variadas. Cabe ressaltar também a habilidade de se trabalhar em equipe, já que muitas vezes as idéias pegam “carona” umas com as outras e a sinergia do trabalho de um grupo coeso e diversificado em suas capacidades é muito maior do que a soma do intelecto dos indivíduos que o compõe.

Porém, algumas pessoas conseguem implementar suas idéias e outras não. Por que não? Porque têm receio de se expor, medo do grupo social, de parecerem ridículas e acabam acomodando-se. Para implantar uma idéia criativa é preciso acima de tudo, de muita determinação.

A criatividade por si só não basta. É preciso implementá-la. Transformá-la em uma inovação concreta através de novos produtos, serviços, formas de gestão etc., senão ela não passa de uma elucubração mental e não se transforma em ação.


Por: Fátima Holanda, Mestre em Psicologia Social e da Personalidade.

Fonte: www.portaleducacao.com.br/

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Criatividade nas empresas: Qualidade em alta, porém quase em extinção

Artigo do leitor Gilberto Wiesel

Criatividade é uma qualidade presente em todos os seres humanos. Sem ela, não seria possível, por exemplo, que os símbolos usados na escrita e conversação e muitas das invenções ao longo do tempo fossem desenvolvidos. Entretanto, essa habilidade aparece em cada pessoa sob diferentes graus. Nesse sentido, hoje em dia, empresários e gestores de RH buscam profissionais cada vez mais criativos. Foi isso que revelou uma pesquisa, realizada pela prestadora de serviços IBM , com os executivos de 1.500 empresas de vários países.
De acordo com o estudo, os contratadores avaliam a criatividade como fator fundamental no processo de seleção. Essa característica também foi analisada por outro levantamento, feito pela consultoria de administração de pessoal Korn/Ferry. Segundo a pesquisa, que entrevistou 365 dirigentes de grandes empresas na América Latina, 56% dos executivos consideram a habilidade um aspecto crucial no momento da contratação de novos funcionários.
Isso significa que o funcionário criativo é, antes de tudo, um trabalhador que está sempre em busca de soluções
Com base nisso, nota-se que o mercado de trabalho exige cada vez mais profissionais inovadores e dinâmicos. A demanda é por pessoas capacitadas a contribuir com novas ideias e ações.
Isso significa que o funcionário criativo é, antes de tudo, um trabalhador que está sempre em busca de soluções para problemas imediatos e em longo prazo, não se limitando a desenvolver projetos incomuns e fora dos padrões da empresa em que atua.
Além da criatividade, algumas características ainda são consideradas positivas na hora da seleção, como: ética, boa comunicação, capacidade analítica e trabalho em equipe. Entre essas, a capacidade de analisar os problemas da empresa está também presente em um profissional realmente criativo. Um funcionário com essas habilidades está a todo o momento pensando em ideias concretas e possíveis de acordo com o funcionamento da organização, o que é bem avaliado pelo contratante.
Outro fator que contribui para o investimento em profissionais com criatividade aguçada é a exigência por parte do consumidor. Cada vez mais, clientes estão à procura de empresas que inovem. Dessa forma, é necessário criar projetos diferentes em relação à concorrência, baseando-se ainda nas transformações tecnológicas e no desenvolvimento do perfil dos consumidores. Com base nisso, os empreendimentos conquistarão um lugar de destaque nos negócios em meio uma enorme oferta de produtos e serviços.
Cada vez mais, clientes estão à procura de empresas que inovem. Dessa forma, é necessário criar projetos diferentes em relação à concorrência
O fato é que as organizações precisam se renovar constantemente, oferecendo novidades de maneira acelerada. Para isso, os funcionários devem ser versáteis e ansiosos por mudanças. Pessoas conservadoras, mais contrárias a modificações, têm menores possibilidades de serem admitidas considerando o cenário atual, em que o mundo está cada vez mais veloz e pede alterações a todo o momento.
Levando em conta as principais necessidades do empreendimento, é fundamental que empresários e gestores de RH avaliem bem o perfil do funcionário desejado. Buscar um profissional inovador exige seleção cuidadosa. Segundo o estudo feito pela Korn/Ferry, encontrar uma pessoa criativa é uma tarefa difícil, já que essa capacidade está cada vez mais rara. Desta forma, o contratante deve analisar o grau de criatividade que se adapta melhor às características da organização.
*Gilberto Wiesel é conferencista, consultor na área de Educação Corporativa com foco em liderança, empreendedorismo e desenvolvimento de competências

Vídeo referente a Motivação no ambiente de trabalho!!